No deserto, debaixo do céu estrelado, a poeira e os grãos de areia trazidos pelo vento, cobriam os seus corpos como uma nova pele.
O vento do deserto apagava os seus gritos mal saíam da garganta, limpava-lhe as lágrimas dos olhos e secava-os para não poderem chorar mais.
Ela apertava-o contra o seu peito, numa esperança vã que as profundezas do seu desespero tivessem a força para o trazer de volta. Mas era apenas dor vazia e ele... estava morto.
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